A percepção do timbre em Farben Op. 16 n. 3 de Schoenberg: uma abordagem estética e psicoacústica

Revista Música USP v. 17 n. 1 (2018)

Resumo: Farben Op. 16 nº3 é uma obra em que Arnold Schoenberg implementa seu modelo de melodia de timbres (Klangfarbenmelodie), modelo este que talvez nunca tenha sido repetido da mesma maneira em suas demais obras. Neste artigo investigamos os processos de composição e percepção do timbre nesta obra. Como referencial teórico abordamos a busca estética do compositor por uma relação entre cores e sons, fundamentada nas ideias Goethe (1840) e Helmholtz (1924, 1954). Baseamo-nos também em teorias sobre a percepção da altura por fusão de parciais e sobre a fusão de diferentes timbres por jitter. Sobre Farbenrealizamos uma análise da partitura baseada principalmente em trabalhos prévios de Förtig (1969) e Burkhart (1972). A seguir partimos para uma investigação psicoacústica da percepção do timbre, para tanto aplicamos ao áudio da obra os descritorescroma, centroide, sharpness, loudness e inarmonicidade (através do programa Sonic Visualizer), os quais nos forneceram dados para realizar interpretações individuais destes parâmetros, bem como nos permitindo estabelecer relações entre eles.

Palavras-chave: Arnold Schoenberg, Klangfarbenmelodie (melodia de timbres), Farben, percepção do timbre, fusão de timbres, percepção da altura

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s